Um brinde aos vinte e poucos.
Vinte e quatro anos,
e um coração amargurado, cheio de rancor.
Um coração cheio de solidão e arrependimentos.
Um coração cansado, apático, fraco e fracassado.
E, quando isso aconteceu? Ninguém sabe...
Vinte e quatro anos,
e sem o que chamar de meu,
sem quem chamar de amor,
sem onde chamar de lar.
Semore (sempre) seguindo em frente, sem ter pra onde voltar...
Vinte e quatro anos,
e órfão de vida e paz.
Vinte e quatro anos,
e minha maior conquista
foi manter os dentes conservados.
Foi encobrir esta fúria,
atras de um sorriso falso e escancarado.
Vinte e quatro anos,
e buscando abrigo.
Aceitando a qualquer mão estendida,
desapontando, todos que me quiseram por mais de uma noite.
Buscando no outro meu amor próprio.
Vinte e quatro anos,
e não sei o que fazer?
A estrela que me protegia não vai mais acender.
Ela ainda esta lá, posso sentir,
Só que agora é diferente, ela não brilha mais pra mim.
Vinte e quatro anos,
e nunca me senti tão só...
Mas e daí,
quem se importa?...
Jessé Casulo.
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