Casulada

Casulada

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Á meu Pinguim.



Quando me distraio e volto,

me deparo com as mesmas questões:

Por que se eu fechar os olhos quase posso te sentir?
Por que você é a unica que não sai de mim?
Por que só você consegue espantar esses sentimentos ruins?

Ainda tenho tudo guardado:
Seu cheiro
Seu gosto
Seu sorriso e seu olhar.

Todos sempre saem de mim.
Exceto você, não quer não quero.
Até quando vai durar?
Se eu cometer outro erro,
Você vai me perdoar?

Você ainda pensa em mim
Quando não estou?

Lembra da quarta-feira?
De tantas,
Essa em especial...

O óculos escuro,
A chuva que sempre nos acompanhou?
Eu dizendo que não iria
Você insistindo me desdobrou.

Percebe? Não chove mais como antes...

Ainda se lembra daquela canção
que só nós dois sabíamos cantar?
De como ela fazia sentido...
E quanto sentido ela faz...

Não te levo mais ao céu,
Tampouco desço a solidão.
Aquela estrada nunca mais sentiu meus passos
Menos ainda aquela câmera nos filmou.

Você já não pega mais o mesmo ônibus.
Não te espero mais no ponto.

Lembra como tudo começou?
Sabes do fim?

O que aconteceu com os Pinguins?

Apenas restou esperar o tempo, 
sabedor de tudo
guardador de todos.

O tempo, sempre nos mostrando os caminhos, nos dando as opções.
No mais...
Fica por nossa conta e risco. 
Ficamos a mercê dos nossos erros e acertos,
E aonde nossos pés nos levar (para o bem ou para o mal).

Não poderemos culpar ninguém,
senão nós mesmos.

Mesmo que induzidos Mesmo que tentados
Mesmo que levados Mesmo que arrastados
Mesmo que trazidos Mesmo que buscados
Ainda que sem outra escolha.
Fizemos porque quisemos
Aceitemos porque devemos.

Que nossos caminhos se cruzem,
Se não para caminharmos juntos,
Para desejar-nos Boa sorte.


                                                                                    Jessé Casulo.

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